quarta-feira, novembro 14, 2007

PSEUDO-DOUTORES

Como é do conhecimento geral, as escolas privadas, na sua maioria, alcançam melhores resultados escolares do que as escolas públicas. E isso deveria ser, sem dúvida alguma, sinónimo de qualidade, rigor e exigência, mas nem sempre (ou quase nunca) isso acontece. Quando falamos do Ensino Superior Privado, estamos a falar da formação de pseudo-doutores, pessoas sem a cultura e os conhecimentos intrínsecos a um doutor.
Ao contrário do que muitos possam pensar, não teço estas considerações de ânimo leve; falo com conhecimento de causa. Na verdade, conheço inúmeros casos de estudantes que sempre mostraram grandes dificuldades durante o seu percurso estudantil, em que nem o esforço e dedicação lhes servia de muito, e que, por obra do acaso, passaram a ter excelentes notas…no Ensino Superior Privado, claro está!
No meu entender, só há duas hipóteses: ou, de um momento para o outro, passaram a ser mais inteligentes, ou então o dinheiro continua mesmo a comprar tudo.
O Ensino Superior deveria, na minha opinião, fornecer a quem por lá passa as bases e ferramentas necessárias à autonomia do indivíduo, não apenas enquanto futuro ser trabalhador, mas sobretudo enquanto ser pensante. Abomino todo o tipo de Ensino Superior que faculta aos alunos sebentas e resumos da matéria caquécticos, fazendo com que estes, tal papagaios, debitem a matéria.
É por isso que hoje, quando sei que alguém alcançou o grau de licenciado, mestre, ou até mesmo doutor, dou comigo a pensar que, por mais que teimemos em mostrar o contrário, um doutor será sempre aquele indivíduo que, muito além de possuir um título, sabe pensar.

20 comentários:

de Sousa disse...

Seja ensino superior público ou privado o mercado (mais do que as mentalidades) tem perfeita noção da qualidade de quem sai de determinada instituição. Uma empresa privada não emprega pessoas pela nota que tiveram no fim do curso independentemente da instituição que frequentaram. As empresas sabem avaliar, analisar currículos.
Existem universidades públicas ou politécnicos com muito boa fama de rigor e qualidade, bem como o contrário. Existem universidades privadas com óptima fama bem como o contrário.
Pseudo-doutores isso é o que mais existe em Portugal. Mas também não existe a "cultura e os conhecimentos intrínsecos a um doutor", existe, sim, um grau académico.

Joana Pinto disse...

Para mim "doutor" é, muitas vezes, sinónimo de arrogância...Sinto-o todos os dias ao perceber que falam para mim como se não soubesse nada deste mundo...Soletram-me palavras portuguesas...
À parte da "doutorite" que tanto flagela esta cidade, concordo contigo, Bárbara. De facto, muitos são os que migram de universidade, tornando-se, de repente, inteligentes. Também falo com conhecimento de causa. Durante o tempo em que estudámos juntas houve quem saísse do nosso ano para ingressar no privado.
Mas, voltando à "vaca fria", estas discrepâncias até poderão ser triadas no tal exame de admissão à docência...
Ainda assim, tanto no público como no privado, o saber pensar, escrever e falar atribuido ao grau de doutor deixa, hoje, muito a desejar...A cultura geral, a educação e a humildade andam muito por baixo...E também sobre isto falo com conhecimento de causa e experiência própria.

F Geria disse...

Já ouvi falar das qualidades do "Fosforo" em ampolas... ficar inteligente assim de repente... bem!... assim de repente... não sei!..
Concordo contigo...
Parabéns pelo regresso.

Anónimo disse...

...parece que vejo aí qualquer coisita mal resolvida... por acabar... uma frustaçãozita, não? As meninas Bárbara e Joana ou muito me engano ou foram ultrapassadas pela direita. Hum...

Bárbara Quaresma disse...

ZV,
Não diria frustração, mas antes revolta. E só pode sentir revolta com o mundo que nos rodeia quem, de facto, sabe pensar.

Anónimo disse...

Concordo contigo Bárbara...
Não temos que negar a realidade, é de conhecimento geral que "fracos" alunos quando optam pela "privada"tornam-se óptimos...e, há tambem aqueles que mudam de universidade para acabar o curso com boas notas!...
Parabéns pela coragem e coerência...
marina

Joana Pinto disse...

Zv,
este espaço serve para dar opiniões, no entanto acabei por não saber a sua, apenas que tem uma costela, como muitos portugueses, de psicoterapeuta de indivíduos alheios.
De toda a forma, assumo que não sinto frustração, mas revolta e injustiça.
Sempre ultrapassei os meus obstáculos pela esquerda, de acordo com as regras honestas e paritárias que vigoram para todos.
Hoje, apesar de "dra", não faço questão de usar tal trato. Poucos sabem, para além de amigos e família, que o sou.
Com muito orgulho ganho todos os meses um salário que me sustenta. Todavia, com pouco orgulho ouço e vejo o baixo nível de formação de muitos portugueses titulares de licenciaturas, de mestrados e de
escolaridade mínima, conseguida em módulos para UE ver e aplaudir.
Se calhar a arrogância só mora aqui, não sei.
Dia após dia cva-se, neste país, um fosso de injustiça sócio-cultural. E quando estes indivíduos, supra referidos, exigem, por exemplo, o título em cartões de multibanco ou em simples encomendas, onde existem apenas dois campos de preenchimento, não sei se ria ou chore por os achar tão ridículos.

Anónimo disse...

Dra. Joaninha, permita-me o diminutivo, concordo consigo quando se refere a este espaço como um espaço de opinião. A Dra. Bárbara, nossa anfitriã virtual, tem no entanto a capacidade singular de trazer à refrega temas de inquestionável polémica e nada simplistas ou passíveis de análises simplistas, generalistas e/ou de vertente pessoal.
Posto isto acrescento ainda que fico muito triste por me chamar "psicoterapeuta de alheios". A Dra não me conhece e, portanto, pareceu-me precipitada essa análise em jeito de rótulo social.
Quanto à temática propriamente dita confesso que se trata de um assunto complexo e cuja discussão não é de agora nem se esgotará para já. Está antes intimamente relacionado com a própria dinâmica da sociedade e da cultura social da mesma. A Dra não se lembrará, porque é muito novinha, mas em tempos existiam uns cursos chamados “Médios”. Ora o que é que lhes aconteceu? Nada de especial. Passaram a Bacharelato, depois a Licenciatura e agora, imagine a Dra, a Mestrado. E os conteúdos programáticos evoluíram? Os Mestres desses cursos sabem mais ou menos do que os ex-Médios? Bom… com muita pena minha parece que não (há até quem diga que sabem menos…)
Existe ainda outra vertente, não menos interessante, a das guerrilhas: Médicos vs Enfermeiros, Engenheiros Civis vs Arquitectos, Licenciados em Farmácia vs Técnicos de Farmácia, etc… porquê? Por várias razões seguramente: primeiro porque os indivíduos não foram para os cursos que queriam mas sim para aqueles cuja média permitiu, ou a proximidade ou o pai obrigou, etc… Outra das razões, igualmente importante, é o facto de os profissionais, entretanto formados, ainda não perceberem qual é o seu papel no tecido sócio-profissional.
Quanto à coisa das privadas serem para estúpidos e por aí adiante penso tratar-se de mais uma generalização absurda, se bem que perceba a sua génese. Convirá que os níveis de qualidade e exigência da Católica, por exemplo, estão longe de serem para estúpidos. Outras escolas há, baseadas em instituições ou em modelos diferentes do Público em que os resultados são inequivocamente superiores. Claro que há muitos interesses nestes jogos, claro que há muito dinheiro, claro que toda a gente conhece alguém que era uma aridez mental e de repente foi para um instituto não sei aonde e passou a ter boas notas. A questão aqui é criar o distanciamento necessário e possuir a informação “comparável” para poder ter uma ideia da Big Picture. Não nos esqueçamos também que o mesmo individuo se tiver a oportunidade de ter explicações a toda a hora, melhores professores e melhor material de apoio, em princípio, estará habilitado a ter melhores resultados (não se precipite outra vez, eu também estudei no sistema público…)
No fim, ou no meio, o mercado fará a sua natural selecção, salvo no funcionalismo público onde a coisa ainda vai perra!
Partilho com a Dra uma última alegria que retenho por observação directa e que, sem querer tornar regra, afirmo com grande grau de confiança: a intensidade com que cada indivíduo publicita o seu grau académico é inversamente proporcional à importância e e valia do mesmo!
Não desanime contudo. Não somos mais nem menos que todos os demais. Gostamos de dar opinião sobre tudo, desde temas políticos, técnicos, de justiça e do que for, sem, na maior parte dos casos, termos lido uma linha na procura de informação. Não há um português que não saiba já onde deveria ser, por exemplo, o novo aeroporto, ou se o Sargento deveria ficar ou não com a menina, bem como, por oposição, poucos portugueses saberão quanto produz de riqueza, por dia, este país de pseudo-doutores.
Receba os meus respeitosos cumprimentos,
ZV

C Geria disse...

Num país governado por um pseudo-engenheiro é natural a existência de pseudo-doutores!!

Joana Pinto disse...

Caro(a) Zv,

gostei de ler a sua opinião e vou ao seu encontro quando relatiza a questão principal, lembrando que existem boas universidades privadas.
Permita-me, contudo, que partilhe a minha estranheza ao verificar que me trata por "dra", quando nunca assinei nenhum direito de resposta neste blogue como tal.
Ultrapassando o "Joaninha", não sei se paternalista ou irónico,acho que ser jovem não impede que conheçamos o mundo de ontem e de hoje. Aprendi com familiares próximos, nas aulas de história e através do meu interesse por documentários históricos, o que eram os cursos médios. Admito até que muitos dos que os completaram sabem mais do que eu. Sei, também, que a minha 4ª classe/ano, ao nível de conhecimento gerais, é bem inferior à dos meus pais, independentemente das discutíveis práticas pedagógicas e de alguns conteúdos fascistas a que eles foram sujeitos.
Relativamente, às "guerrilhas" a que se refere não me parece que todos os enfermeiros, e pegando neste exemplo extensível aos outros que referiu, tenham desejado sempre medicina...
Agora todos ou quase todos os licenciados são frustrados?
Aceite também os meus melhores cumprimentos.

Pudim disse...

Sempre que ele relativiza a questão principal, vai ao encontro dele? E se ele se lembra de relativizar a questão principal a meio da noite, num local ermo e frio, provavelmente apenas munido de um fogareiro de campismo a gás? Ainda assim, avança para junto dele? :P
Esta questão levantada pela xô dona Bárbara (cá está a maniazinha do título, típica do português. Xô dona. Não poderia ter escrito só "pela Bárbara". E não podia também ter apagado o "xô dona". Não. tinha que escrever tudo, armado em parôlo.)tem muita pertinência, embora eu ache que a questão é demasiadamente complexa para que se reduza a uma generalização, por vezes enganosa, de que o privado cultiva o facilitismo e dá boas notas ao desbarato. Se falarmos da Universidade Católica, estamos tão somente a eleger uma instituição que forma dos quadros superiores mais bem qualificados do nosso país. Se, no entanto, nos referirmos à Universidade Internacional ou à Independente... aí a história muda de figura. E o mesmo exemplo poderia dar acerca de instituições públicas. Isto para dizer que, concordando com o de sousa, hoje em dia as empresas têm uma real noção das competências e dos perfis que pretendem para os seus quadros, desenvolvendo mecanismos cada vez mais apurados no sentido de identificar as características certas que lhes permitam recrutar o candidato adequado. Quanto aos títulos, a propósito da cada vez maior globalização dos mercados e da abolição das fronteiras físicas e económicas, a mobilidade dos quadros rapidamente fará com que o bom vento europeísta arrume de vez com esse, relativamente encrustado, atraso cultural português.

Barbara disse...

Que coincidencia mesmo!! =)

Es sempre bem vinda!

Nao tenho tempo agora para conseguir dar uma olhadela ao teu blog, mas prometo que o vou fazer.. =)

Obrigadinha pela visita e volta sempe... bjuu

Fenómeno LXXXIII disse...

subscrevo totalmente. quem procura o titulo DR devia menciona-lo nas observaçoes do papel da matricula. procura-se pouco o conhecimento, o que é triste.

Pudim disse...

É verdade, tem razão e estou, por isso, de parabéns. Não consegui manter a promessa de escrita quarta-feiral. Algumas quartas sem net, outras com excesso de trabalho, outras com desinspiração total, ajudam a explicar a coisa. Eu bem queria e o anúncio era uma forma de me auto-regulamentar. Não consegui. Mas o blogue não está moribundo. Esteve, quando muito, um bocadinho pudico em demasia. Mas estou de regresso. E numa quarta-feira! :)

Barbara disse...

Lamento ter que discordar contigo no ponto em que rotulas qualquer Dr. licenciado numa privada como pseuso-doutor.
Obvio que ha sempre excepçoes, tanto nas publicas como nas privadas, obvio que ha pseudo-doutores nos dois lados e obvio que tambem nao os ha.
A rotulaçao que se faz a estudantes da privada nao tem logica absolutamente nenhuma, senao, porque é que tambem nao os fazem aqueles alunos que preferem tirar o secundario numa privada?
Estudar num ensino superior privado nao tao facil como os estudantes da publica pensam que é.
Normalmente,e falando em medias de entrada no ensino superior, ha muitos alunos que preferem pagar durante 3 anos uma privada para fazerem o secundario e garantirem uma boa media (sim, porque no secundario privado tu consegues a media que queres)para poderem tirar o curso superior numa publica mesmo que com notas medias.
Depois tambem ha aqueles que, preferem seguir sempre pelo ensino publico e depois nao conseguem alcançar aquela media exorbitante que a entrada para a faculdade exige.
Obvio que tambem ha aqueles que continuam na publica e conseguem a media que querem e entram na faculdade publica, cm tambem ha aqueles que sempre estudaram e estudarao em escolas/faculdades privadas.
A realidade em termos das universidades (publica vs privada) esta muito distorcida e os rotulos continuam a ser cada vez mais e cada vez piores.
Estudar numa publica nao é mais dificil que estudar numa privada, como em qualquer uma delas, ha sempre professores que facilitam a vida aos alunos, como tambem ha aqueles contractados (quase que de proposito) para chumbarem os alunos.
Se na privada fosse assim tao facil estudar, nao havia ninguem com cadeiras atrasadas, nem com anos de chumbo e se pelo contrario, na publica fosse assim (tao) mais dificil, nao havia sequer Dr's a sair de la.
O que acontece na publica acontece tambem na privada.
Ha sim, uma enorme discrepancia, mas é em termos de propinas...
Este é um tema que da muito que falar... é um assunto complexo, principalmente por todos aqueles rotulos (que sao tao feios) que tem. Esta "guerinha" entre publica VS privada nao ha-de nunca acabar, devido, obviamente, a todos os rotulos que colocam a certas e determinadas faculdades (tanto publicas como privadas)...
E como alguns dos comments que aqui ja tens referem, ha universidades privadas e publicas com muito boa fama, como o contrario tambem acontece.


E agora, queremos um novo post =)

Anónimo disse...

Estou de volta … Ou Não … Nem eu sei … Mas decidi visitar-vos a todos e saber como vão as coisas por aqui. Muitos Beijinhos Cheios de Saudades deste Nosso Mundo

Ate Breve … Ou Não … O Tempo o Dirá …

Bom Fim de Semana

Beijos Doces

http://palavrasdanoite.blogs.sapo.pt/

Moonlight_Isabell

Paulo Koallupi disse...

Concordo na integra!

Bárbara Quaresma disse...

Bárbara,
Obrigada pelo comentário!
Tal como tu, também sei que nem todos os estudantes da privada são maus e burros, assim como também há pseudo-doutores na pública. O que eu acho é que existem algumas privadas que continuam a oferecer excelentes notas aos alunos, e dou-te um exemplo: O Instituto Superior Miguel Torga em Coimbra. Sei de alunos que estiveram anos e anos para acabar o Secundário e chegaram lá e começaram a tirar notas altíssimas, notas essas que, na minha faculdade, são extremamente difíceis de alcançar (falo em 18 e 19).
E na minha faculdade (Faculdade de Letras) também há inúmeros pseudo-doutores, mas pelo menos não saem de lá com notas assim tão altas.

Anónimo disse...

Bárbara,

Parece que a discussão corre o risco de se curvar sobre si própria, está a ficar redonda!
Há contudo um aspecto que mais me chamou a atenção de uma leitura diagonal de alguns comentários: parece-me estarem a ser confundidos dois conceitos, formação académica e formação cívica.

Senão vejamos. Temos tendência a esperar que uma pessoa com uma formação académica relevante seja também portadora de um comportamento social distinto e, quando assim não é ficamos algos chocados, verdade?

Percebe-se a origem deste pensamento. Em principio aquele que estuda, que procura a verdade das coisas, que persegue a compreensão dos homens estará só por isso mais disponível para incrementar o seu comportamento na senda da perfeição. Era fácil se assim fosse mas não é.

O ser humano é uma interessante “coisa”, complexa e, nalguns casos, de difícil interpretação. Deixe-me avançar com um caso prático que tenho em mãos (normalmente é da observação que surgem as mais interessantes facetas): observo um grupo de colaboradores de uma grande superfície comercial a que vamos dar o nome ficcionado de “Gota Açucarada”.Um número razoável e cuja proveniência não têm qualquer interesse para o que pretendo. Apenas a dinâmica própria do grupo é relevante enquanto se desenrola no espaço contido da referida superfície. Não me foi dado a saber se existem no grupo relações familiares, ou outras. Limito-me a observar os comportamentos, os boatos que circulam e os visados, as reacções e os seus efeitos, as ameaças, as pressões, as temáticas das conversas e o tom das mesmas, as poses, as tiradas, o cativar das oportunidades, os olhares, os favores, as inconfidências, as intimidades, as loucuras, as entradas e as saídas do grupo.

Rapidamente se consegue perceber em que estágio da vida cada um dos elementos está. Se é estudante e de que área é, se é casado e se tem filhos, se está ali porque sim, se está de passagem, se tem formação superior e não quer que se saiba ou se tem e toca sete trombetas a publicitar. Se está farto. Como foi ali parar. Se tem casos amorosos. Se gostava de ter. Se isto e se aquilo e tudo isso… sem entrevistar ninguém!

Aos poucos vou construindo uma matriz de interacções nos níveis profissional e afectivo, definindo uma hierarquização dos relacionamentos cuja estrutura, cá está, não irá de todo coincidir!

Faça a experiência!

p.s.:
Cara Joana Pinto,
Espero que só uma pequena minoria dos licenciados seja frustrada, não por serem ou deixarem de ser licenciados mas por serem pessoas e como tal com pleno direito á sua realização pessoal.

Joana Pinto disse...

Caro(a) ZV,

a formação académica não implica uma boa formação cívica, mas também não me parece que os comentários já publicados transpareçam falhas graves ao nível da formação cívica.
E espero , muito sinceramente, e na aurora de um novo ano, que este país pule e avance para que as minorias frustradas,se existem, se esvaiam em nome da realização pessoal.
O caminho faz-se ao andar e eu, independentemente das mudanças inerentes à profissão que escolhi, vou indo, procurando agora diferentes e melhores rumos.

P.S. Conheço, já assisti e já participei na experiência que descreveu.É muito interessante e enriquecedora.